sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

É estranho estar escrevendo isso, porque eu acho que é estranho deixar você...ir? A verdade é que acabamos meses atrás, junto com o nosso namoro. E, porque não percebi isso antes? Porque eu não queria. Porque eu queria acreditar que um dia voltaríamos e iríamos dar a mão e caminhar em direção a um arco-íris. Mas cara isso não aconteceu,e não vai acontecer. Você simplesmente, mesmo me amando, me superou. Você conseguiu e, isso é algo bom. Isso é algo muito bom pra alguém que dizia que só pensava em mim, para alguém que dizia que ficou difícil amar alguém após me conhecer mas eu sei como a nossa mente nos engana. Eu sei que no fundo, não é difícil amar de novo, e difícil permitir ser amado. Porque você se lembra da noite em que eu disse tudo sobre o tal do cara que eu gostava antes de você? Então, eu não me permiti ser amada desde que eu me senti amada por ela. Mas Luana, eu me senti amada. Em cada pedaço do meu corpo, em cada espaço da minha mente eu sentia você presente. Eu via e revia as suas palavras cada uma e eu acreditava nelas. Eu me sentia feliz. F e l i z. Estranho. Bem estranho. Mas quer saber? Não to escrevendo esse texto por você, pra falar o quanto me senti simplesmente abandonada e enganada quando você ficou mentindo o motivo do término pra mim. Mas hoje eu enxergo que eu nunca quis realmente saber o motivo, eu só queria alguma coisa pra poder continuar conversando com você. Ai, credo. Mas voltando: estou escrevendo esse texto por mim. Estou escrevendo esse texto pra realmente tirar tudo o que sinto por você de dentro de mim e escrever em um texto com palavras que talvez não sejam capaz de cumprir o objetivo. Eu quero que você no futuro encontre alguém que se sinta tão amado por você como eu me sentia, alguém que te ame o mais próximo possível do que eu te amei, e que no final das contas não precise simplesmente te deixar ir, porque vocês serão almas gêmeas e sim, caminharão pro arco-iris. E sabe, eu preciso disso. Talvez a caminhada até achar o par de mão correto seja longa, mas se fosse tão fácil ninguém estaria mais tentando. Então, eu acho que é isso. Não é como se eu fosse parar de te amar só por causa de um texto, você vai ser como uma faísca. Uma faísca com a fonte apagada dentro de mim e que, se eu não precisar mais acender, vai ir embora com o tempo. Ok ok, ficou bem grande, mas eu preciso dizer tudo. Eu te amo, eu te stalkeio todos os dias e me sinto mal por simplesmente você não estar mal por não estar comigo. É tá tá é egoísta, mas poxa, eu te amo e tals então tenta só entender. Eu escrevi uma carta pro Victor também, mas talvez ele nunca leia. Escrever pra você é diferente, é como se eu não tivesse o que reclamar (mesmo me sentindo seu brinquedo ás vezes), é como se eu só tivesse que agradecer. Fomos muito rápido e terminamos muito rápido, mas não digamos que esse rápido não valeu a pena. Eu quero tanto que você seja feliz. Eu quero tanto que eu também seja, e é com esse pensamento que eu quero terminar essa carta, que eu quero terminar você, uma etapa uma jornada uma parte da minha vida. Está na hora de seguir em frente, e essa é a hora certa. Eu não vou aparecer apaixonada por outra pessoa amanhã, amando outra pessoa, mas se eu não deixar você ir, os meus sentimentos por você irem, nem Deus sabe quando esse tempo chegará. Então, para encerrar tudo, eu digo o meu eterno obrigada. Obrigada por me fazer me sentir amada, obrigada por cuidar e se preocupar comigo, e obrigada por seguir em frente e me mostrar que....

acabamos.

Com amor & carinho,
Brenda.
Querido Phelipe, ou Victor, nunca sei como devo realmente te chamar. Eu estou escrevendo isso pra te dizer parabéns, você foi o meu "primeiro amor". Mas, você me tratava como lixo então, foi o meu primeiro amor desgraçado. Obrigada! Obrigada por ser um idiota do começo ao fim por simplesmente jogar tudo o que eu sentia por você fora, por sempre me dar vácuos de mais ou menos 4 horas e por namorar com todas as outras meninas. Menos eu. Porque eu nunca estive na sua lista, eu nunca realmente importei e eu só queria que você tivesse me dito isso. Vendo nossas conversas eu lembro de quem eu era e realmente me sinto uma tonta, porque você parecia caçoar de mim tipo, sempre, e eu continuava lá. E, de novo, obrigada, porque sei o que não se deve fazer quando se gosta de alguém hoje em dia. Você me xingava tanto e tipo, depois eu corria pedir DESCULPAS. Isso soa engraçado né? Talvez não, porque talvez você nunca leia, mas quem se importa? Eu estou escrevendo isso aqui por mim, isso aqui pra me dizer o quanto você era um garoto egoísta e ridículo, por gostar de usar das pessoas ao invés de dizer que, tipo: "eu não quero você por perto, vaza". Seria bem mais fácil. Mas realmente espero que você tenha uma ótima vida, que você realmente ame alguém mas eu também espero que você nunca, nunquinha, trate alguém como você me tratou, Victor. Porque, acredite, as pessoas não são tão burras quanto eu era de ficar correndo atrás de você. Espero que você sempre lembre de mim, ou que talvez me esqueça, mas que mude e pare de ser um idiota.

Com ódio & esperança,
Brenda.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Canhão de Longo Alcance

Este canhão, apelidado de Lange Max ou Canhão de Paris (também chamado incorretamente pela imprensa do pós-guerra de Big Bertha, que era um obuseiro de 420 mm usado contra Liége) ficou famoso pelo bombardeio de longa distância da capital francesa em Março de 1918.
Na primeira guerra, os canhões foram utilizados, pela primeira vez, de forma maciça: centenas de canhões eram colocados uns ao lado dos outros, formando, quando atiravam, uma "barragem" de artilharia. Tudo o que estivesse à frente era destruído, e, por isso, os exércitos começaram a construir trincheiras, que nada mais eram que buracos ou valas que serviam de proteção, seja aos tiros, seja aos canhões.

Morteiro

O morteiro é uma boca de fogo de carregar pela boca, destinada a lançar granadas em tiro curvo de curto alcance.
Os atuais morteiros, têm origem nos morteiros de trincheira desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial para serem especialmente usados na guerra de trincheiras. Na década de 1960 foi desenvolvido para o Exército Português um tipo especial de morteiro ultra-ligeiro denominado morteirete.
Atualmente os morteiros são normalmente usados como arma de apoio de infantaria. No entanto, os morteiros pesados são, em alguns casos, usados como arma de artilharia.

Fuzil

Fuzil é a designação usada para armas de fogo portáteis, de cano longo (maior que 48 cm). Podem ser de repetição, semi-automáticos ou totalmente automáticos. Também podem ser usados os termos "rifle" ou "refle", palavras tomadas da língua inglesa.
A denominação "fuzil" tem origem no nome da peça metálica das antigas espingardas de pederneira que, percutida pelo silex (pederneira), produzia a faísca que originava a deflagração, produzindo o disparo do projétil. A palavra "fuzil" acabou por ser utilizada para designar, não apenas a peça metálica, mas toda a arma em si.

Metralhadora

A Lewis Gun, ou, simplesmente Lewis, é uma metralhadora projetada nos Estados Unidos da América na década de 1910. Aperfeiçoada pelo Coronel Isaac Newton Lewis, mas inventada por Samuel McLean, a metralhadora Lewis, constituiu-se no sustentáculo de muitas forças armadas no mundo inteiro, principalmente durante a Primeira Guerra Mundial. Além de ser usada para dar apoio à infantaria nas trincheiras, foi amplamente usada em aeronaves e carros de combate da Primeira Guerra Mundial.

Tanque de Guerra

Em 1914, quando a Primeira Guerra Mundial teve seu inicio, ela rapidamente evoluiu de uma guerra de movimento para um confronto estacionário, baseados em extensas linhas de fortificações, praticamente impermeáveis ao avanço da infantaria.
Os tanques Mark I a Mark V, fazem parte de uma família de veículos que, a partir do final da Primeira Guerra Mundial viria a revolucionar a guerra, e em determinadas condições ter influência decisiva nas batalhas terrestres.

Submarino

Submarino é uma embarcação especializada para operar submersa, tendo sido largamente usada pela primeira vez na Primeira Guerra Mundial, sendo empregada por todas as grandes marinhas atualmente. Submarinos civis e submergíveis são usados com fins científicos tanto na água doce quanto salgada para trabalhar em profundidades muito grandes para mergulhadores humanos.
Existem mais submarinos militares em operação do que civis. Os submarinos são úteis militarmente porque são difíceis de serem localizados e, quando abaixo da superfície, são difíceis de se destruir. Um grande esforço é empregado no projeto de um submarino para possibilitá-los atravessar a água tão silenciosamente quanto seja possível, de forma a prevenir sua detecção (o som viaja na água muito mais fácil do que a luz, isto significa que o som de um submarino é sua característica mais fácil de ser detectada).

Avião

Pela primeira vez os campos de batalha ocupam os céus, com seus combatentes compostos de madeira e lona, assim forjava-se um novo guerreiro, o avião. Os pilotos ainda não dominavam esse equipamento, sendo assim, a maioria morria nos treinamentos. Pode-se dizer que em se tratando de aviação, a Primeira Guerra serviu como um grande ensaio para a Segunda Guerra Mundial.

Balão Dirigível

Os zepelins eram balões dirigíveis que se assemelhavam a enormes charutos, e as suas viagens representavam verdadeiras atrações, que eram aguardadas com ansiedade pela população.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), por ocasião do bombardeio de Londres, o zepelim foi utilizado pelos alemães como arma de guerra. Na Segunda Guerra Mundial, por sua vez, essa aeronave foi usada em operações de patrulha e resgate.

Encouraçado

Um couraçado ou encouraçado é um navio de guerra pesadamente blindado e armado com as peças de artilharia de longo alcance e de maior calibre existentes.
Os couraçados eram um poderoso símbolo de domínio naval e de poder de uma nação. Durante décadas, os couraçados foram um fator determinante na estratégia diplomática e militar das potências que os possuíam. A corrida global às armas, em termos de construção de couraçados, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial, na qual se deu a Batalha da Jutlândia, um recontro entre as enormes frotas de couraçados britânica e alemã, considerado como a maior batalha naval da história.

Gases tóxicos

Com o desenvolvimento da indústria química, no século XIX, o uso de armamento químico, não convencional – não usado de forma recorrente em guerras, começou a ser testado paulatinamente. Os gases tóxicos figuram atualmente como os mais letais armamentos químicos e seu uso é expressamente proibido em guerras, haja vista que são armas de destruição em massa. A utilização mais notória destes gases, certamente, foi durante as batalhas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Na antiga Grécia, no século 4º. a.C., dois filósofos, Leucipo e Demócrito, observaram o comportamento da matéria e acharam interessante sua característica de poder ser dividida;
A conclusão a que chegaram é que essa sequência de divisões não poderia ser infinita. Em algum momento, se chegaria a uma porção de matéria que não poderia mais ser dividida. A essa porção deram o nome de átomo.

Com Dalton, os átomos deixaram de ser identidades físico-químicas genéricas e ganharam nomes próprios, conforme as substâncias que constituíam e às quais emprestavam suas propriedades. Dalton descobriu também que esses átomos de características próprias, conforme o tipo, reagem entre si de acordo com proporções numéricas simples, deixando claro que as diferentes combinações e transformações da matéria eram resultantes das interações entre seus átomos.

Thomson, que, pesquisando descargas elétricas em alto vácuo, descobriu os elétrons. Para ele, os átomos seriam compostos por um núcleo gelatinoso de carga elétrica positiva, no qual estariam incrustados os elétrons, de carga elétrica negativa.
Rutherford concluiu que o átomo deveria ser formado em sua maior parte de espaços vazios. Desenvolveu, então, o chamado modelo atômico planetário, no qual o átomo seria comparado a um sistema solar, com o núcleo de carga elétrica positiva no centro e os elétrons.

A concepção de Thomson e Rutherford seria posteriormente aperfeiçoada pelo físico dinamarquês Niels Bohr, razão pela qual o átomo planetário é também conhecido como Modelo atômico de Rutherford-Bohr.
É de Bohr a inclusão no modelo atômico da teoria quântica, que explicava como os diferentes níveis de energia na eletrosfera impediam os elétrons de cair como um meteoro no núcleo. Derrubada a ideia do átomo maciço e indivisível, coube ao mesmo Rutherford propor que nem mesmo o núcleo atômico se enquadrava nesta definição. Ao contrário, o núcleo seria formado por partículas ainda menores. Os de carga positiva receberam o nome de próton, sendo que o núcleo do hidrogênio - o mais simples dos elementos - seria composto de apenas uma destas partículas.

Em 1932, Chadwick descobriu o nêutron, que seria a segunda partícula constituinte do núcleo, só que não dotado de carga elétrica, como seu vizinho positivo.